Essa
série, realizada
a partir de esferas em
fios de cobre tramado,
representa, em última
instância, a aproximação
entre o simbolismo embriológico
e o do germe de luz nelas
contido. |
Esferas
como princípio
feminino, receptáculo
de uma vida autônoma,
mas assim mesmo complementar. |
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Tão
importante quanto o objeto
em si, é a sombra
que ele projeta e que,
no jogo de claro-escuro
que dela resulta, chega
a assumir sua própria
individualidade. |
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Sombras
que não ficam reprimidas
no inconsciente, no interior
das esferas, mas migram
para a luz da consciência
dos contrários,
que é, por isso
mesmo, rica de tantas
possibilidades. |
Esferas
em cuja unicidade interior
funciona a dialética
do ser aprisionado e do
ser livre. |
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Adriana
Banfi |
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Esfera
branca
e bolas
de nacar
| detalhe
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esfera
em vidro
soprado,
fios
de cobre
e pérolass
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